O mundo digital está cheio de fotos, vídeos e opiniões compartilhadas por pessoas comuns, e isso tem um nome: conteúdo gerado pelo usuário (UGC, do inglês User-Generated Content). Em 2025, essa tendência domina redes sociais como Instagram, TikTok e Bluesky, transformando a forma como marcas e criadores se conectam com o público.
Continue a leitura para entender o básico dessa estratégia poderosa!
O que é conteúdo gerado pelo usuário?
Antes de tudo, vamos definir: conteúdo gerado pelo usuário é qualquer material criado por usuários comuns, não por marcas ou profissionais pagos. Pode ser uma foto de um cliente com seu produto, um review no YouTube ou um Reel espontâneo no Instagram.
Esse conteúdo é autêntico e voluntário, geralmente compartilhado em plataformas sociais. Em 2025, o UGC já responde por mais de 40% do que consumimos online, segundo a Hootsuite, mostrando seu impacto crescente.
Por fim, ele se diferencia do conteúdo tradicional por vir de pessoas reais, sem o polimento de campanhas publicitárias, o que o torna mais próximo e confiável.
Uma origem ligada às redes sociais
O UGC não é novo – começou a ganhar força com o surgimento de plataformas como o YouTube, em 2005, e o Twitter, em 2006. Usuários passaram a criar e compartilhar sem depender de empresas.
Com o tempo, marcas perceberam o valor disso. Em 2014, a campanha #ShareACoke da Coca-Cola foi um marco, incentivando clientes a postar fotos com garrafas personalizadas.
Hoje, em 2025, o UGC evoluiu com ferramentas como Reels e filtros de AR, tornando-se um pilar do marketing digital e da interação online.
Tipos de UGC
O conteúdo gerado pelo usuário vem em várias formas. Fotos e vídeos lideram, como selfies com produtos ou tutoriais caseiros, mas há mais:
- Reviews: Comentários em sites ou posts sobre experiências com marcas.
- Posts em texto: Tweets ou “skeets” na Bluesky com opiniões espontâneas.
- Histórias: Stories no Instagram mostrando o dia a dia com um item.
Por outro lado, nem todo UGC é positivo. Críticas também entram na categoria, exigindo que marcas saibam lidar com feedback.
Por fim, a diversidade de formatos faz do UGC uma ferramenta versátil para qualquer estratégia.
Por que o UGC está em alta em 2025?
O crescimento do conteúdo gerado pelo usuário reflete mudanças no comportamento online. Em 2025, as pessoas confiam menos em anúncios tradicionais e mais em recomendações de outros usuários.
Além disso, a tecnologia facilitou a criação. Qualquer um com um smartphone pode gravar um vídeo ou tirar uma foto de qualidade, democratizando o processo.
Por fim, as redes sociais priorizam esse tipo de conteúdo. O algoritmo do Instagram, por exemplo, dá mais alcance a posts autênticos, enquanto o TikTok vive de trends criadas por usuários.
Confiança do consumidor
Estudos de 2024 da Nielsen mostram que 92% das pessoas confiam em recomendações de outros consumidores, contra apenas 33% em anúncios pagos.
Isso explica por que o UGC é tão valioso: ele parece real. Uma foto de um amigo usando um tênis novo convence mais que um comercial.
Marcas que ignoram essa tendência perdem credibilidade em um mercado saturado de propagandas.
Tecnologia ao alcance
Smartphones com câmeras de alta resolução e apps de edição, como CapCut, tornaram o UGC mais acessível. Em 2025, até crianças criam vídeos virais.
Por outro lado, plataformas incentivam isso. O Instagram lançou o “Creator Boost” para promover criadores menores, muitos dos quais dependem de UGC.
Com isso, o conteúdo gerado pelo usuário se tornou um motor de engajamento e inovação.
Benefícios do conteúdo gerado pelo usuário
O UGC traz vantagens que vão além do óbvio. Ele não só economiza tempo e dinheiro, mas também cria conexões genuínas com o público.
Primeiro, aumenta a confiança. Um estudo da Sprout Social de 2024 mostra que campanhas com UGC têm 20% mais conversões, pois os consumidores veem autenticidade.
Além disso, amplia o alcance. Quando um cliente posta sobre sua marca, os amigos dele veem, gerando um efeito orgânico que anúncios pagos nem sempre alcançam.
Construção de credibilidade
Nada vende mais que uma recomendação real. Um review em vídeo ou uma foto espontânea de um produto em uso vale ouro em 2025.
Por exemplo, a L’Oréal usa o #LorealLovers para coletar posts de clientes, mostrando resultados reais de maquiagem. Isso reforça a credibilidade da marca.
Por fim, o UGC reduz o ceticismo. Em vez de promessas de marketing, o público vê provas sociais diretas.
Engajamento e comunidade
O UGC também fortalece laços. Pedir aos seguidores que compartilhem suas experiências – como um desafio no TikTok – cria uma comunidade ativa.
Marcas como Nike, com o #JustDoIt, transformam clientes em embaixadores, gerando milhares de vídeos de treinos caseiros.
Por outro lado, essa interação humaniza o perfil, mostrando que há pessoas reais por trás da marca, não só uma vitrine comercial.
Como o UGC funciona na prática?
Na prática, o conteúdo gerado pelo usuário é coletado e usado de forma estratégica. Marcas incentivam a criação com hashtags, concursos ou recompensas simples, como descontos.
Depois, republicam esse material com permissão, dando crédito ao autor. Isso não só valoriza o usuário, mas também inspira outros a participar.
Por fim, o UGC pode ser integrado em campanhas maiores, como anúncios ou posts no feed, ampliando seu impacto.
Exemplos reais
A Airbnb é mestre nisso. Com a hashtag #AirbnbExperiences, hóspedes postam fotos de suas estadias, que a empresa reposta em seu perfil oficial.
Outro caso é a GoPro. Usuários enviam vídeos de aventuras, e os melhores viram parte de campanhas globais, mostrando o produto em ação.
Esses exemplos provam que o UGC funciona para qualquer nicho, desde viagens até tecnologia.
Ferramentas para gerenciar UGC
Plataformas como TINT ou Bazaarvoice ajudam a coletar e organizar UGC em grande escala, filtrando posts por hashtag ou menção.
No Instagram, o recurso “Colab” permite que marcas e usuários co-publiquem, dando visibilidade dupla a um post.
Por outro lado, ferramentas manuais, como buscar por hashtags no TikTok, funcionam bem para pequenas empresas ou criadores individuais.
Por que investir no UGC em 2025?
Em 2025, o UGC é uma resposta às demandas do público por autenticidade. Com a saturação de anúncios, as pessoas querem histórias reais, não propagandas perfeitas.
Além disso, é econômico. Criar uma campanha do zero custa caro, mas o UGC vem de graça ou com incentivos mínimos, como um brinde.
Por fim, ele se alinha aos algoritmos. Plataformas como o Instagram priorizam conteúdo orgânico e autêntico, dando mais alcance ao UGC.
Resultados mensuráveis
Marcas que usam UGC veem retornos claros. Posts com conteúdo de usuários têm 28% mais engajamento, segundo a Hootsuite.
Por outro lado, o impacto vai além de curtidas. Ele gera conversas, compartilhamentos e até vendas diretas, especialmente em e-commerce.
Com isso, o UGC se torna uma aposta segura para crescer sem gastar fortunas.
Como implementar o UGC?
Começar com o conteúdo gerado pelo usuário é mais fácil do que parece. O primeiro passo é incentivar seu público a criar: lance uma hashtag simples, como #MeuMomentoComVocê, ou um desafio no TikTok.
Depois, peça permissão para repostar. Um comentário como “Adoramos isso! Podemos compartilhar?” valoriza o criador e mantém tudo ético.
Por fim, integre o UGC ao seu conteúdo. Use-o em Stories, no feed ou até em anúncios, sempre dando crédito ao autor original.
Crie incentivos
Ofereça algo em troca, como um desconto ou destaque no seu perfil. A Starbucks faz isso com o #RedCupContest, premiando as melhores fotos de clientes.
Por outro lado, mantenha simples. Um “mostre como você usa nosso produto” já gera participação sem complicar.
Ferramentas como enquetes nos Stories também ajudam a engajar e coletar ideias do público.
Divulgue e reposte
Use o UGC em múltiplos canais. Um Reel de um cliente pode ir para o Instagram, enquanto uma foto vai para o Pinterest.
Além disso, crie uma seção no seu site para exibir reviews ou fotos de usuários, como faz a ASOS com sua galeria de clientes.
Por fim, seja consistente. Repostar UGC regularmente mantém o fluxo de contribuições e o engajamento em alta.
Erros a evitar com o UGC
O UGC é poderoso, mas alguns deslizes podem comprometer sua estratégia. Evitar esses erros garante que você aproveite ao máximo o conteúdo gerado pelo usuário.
Primeiro, nunca use sem permissão. Isso viola direitos autorais e pode gerar backlash – sempre peça consentimento por escrito.
Além disso, não ignore críticas. UGC inclui feedback negativo, e respondê-lo com transparência mostra maturidade e constrói confiança.
Má gestão de expectativas
Prometer prêmios e não entregar é um erro fatal. Seja claro sobre recompensas ou regras de um concurso para evitar frustrações.
Por outro lado, não force a participação. Pedir demais ou insistir pode afastar o público em vez de engajá-lo.
Mantenha o equilíbrio: incentive sem pressionar, deixando o UGC fluir naturalmente.
Falta de curadoria
Nem todo UGC é útil. Postar conteúdo de baixa qualidade ou fora do tom da sua marca pode confundir os seguidores.
Por fim, filtre com cuidado. Escolha peças que alinhem-se à sua identidade e agreguem valor à sua mensagem.
Uma boa curadoria transforma o UGC em um ativo estratégico, não em um risco.
Por que o UGC é o futuro?
Em 2025, o conteúdo gerado pelo usuário é mais do que uma moda – é o futuro do engajamento digital. Ele reflete o desejo por autenticidade em um mundo saturado de anúncios.
Além disso, se adapta às mudanças dos algoritmos. Plataformas como Instagram e TikTok priorizam o orgânico, e o UGC se encaixa perfeitamente nisso.
Com o UGC, você não só economiza, mas cria uma comunidade leal que fala por você. É uma vitória para marcas, criadores e usuários.
Um ciclo de benefícios
Quanto mais você usa UGC, mais ele gera. Um post repostado inspira outros a contribuir, criando um ciclo de engajamento.
Por outro lado, ele humaniza sua presença. Mostra que sua marca ou perfil valoriza as pessoas, não só os lucros.
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